quarta-feira, 2 de junho de 2010

A CAL

A cal


O produto de má qualidade compromete a construção, apresentando problemas típicos de esfarelamento, manchas, trincas, fissuras e descolamento de reboco.
A Norma Brasileira determina o grau de pureza mínimo de 88%.
Os produtos misturados ou de segunda, no entanto, apresentam pureza muito baixa, geralmente inferior a 50%.

De origem duvidosa, a cal de segunda normalmente é resultado da mistura de uma pequena quantidade de cal virgem e alguns tipos de materiais argilosos, como saibro, caulim, terra preta ou barro.
O primeiro efeito negativo dessa mistura é que o produto perde sua função aglomerante, fazendo com que os grãos de areia se descolem com o passar do tempo, tornando a argamassa facilmente esfarelável.
Os materiais orgânicos são também um meio fácil para a proliferação de fungos e formação de manchas. Já os materiais argilosos tornam a argamassa sensível ao tempo, formando fissuras e trincas na superfície do revestimento.



Para ter a garantia de que está levando cal de primeira, o consumidor deve prestar atenção na embalagem. Ela deve conter o selo de qualidade da ABPC e trazer a impressão "NBR 7175", que mostra o comprometimento do fabricante com a Norma Brasileira que regulamenta o produto.
Outra dica importante é que o nome "cal hidratada" deve estar visivelmente impresso na embalagem, junto com o tipo de cal (CH-I, CH-II e CH-III).
O consumidor não deve se iludir com denominações enganosas tais como "preparador de argamassas", "produto de assentamento" ou "argamassa à base de cal".

Fonte: www.fazfacil.com.br
TIPOLOGIA DAS ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO
Do ponto de vista comercial, as rochas ornamentais e de revestimento são basicamente subdivididas em granitos e mármores. Como granitos, enquadram-se, genericamente, as rochas silicáticas, enquanto os mármores englobam, lato sensu, as rochas carbonáticas. Alguns outros tipos litológicos, incluídos no campo das rochas ornamentais, são os quartzitos, serpentinitos, travertinos e ardósias, também muito importantes setorialmente.

Para a distinção entre um granito (rocha silicática) e um mármore (rocha carbonática), dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes e chaves; os mármores, inclusive travertinos, são riscados por canivetes/chaves e reagem ao ataque de ácido clorídrico a 10% em volume, efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o caráter calcítico (na falta de ácido clorídrico, pode-se pingar limão). Serpentinitos e ardósias não efervescem ou efervescem muito discretamente, e podem ser riscados por canivetes. Os quartzitos, muitas vezes assemelhados aos mármores, não são riscados por canivetes/chaves e nem efervescem com ácido clorídrico ou limão.

Rochas isótropas, sem orientação preferencial dos constituintes mineralógicos, são designadas homogêneas e mais utilizadas em obras de revestimento. Rochas anisótropas, com desenhos e orientação mineralógica, são chamadas movimentadas e mais utilizadas em peças isoladas, pois sua aplicação em revestimentos demanda apuro estético e caracteriza uma nova tendência de design, ainda não totalmente assimilada pela maioria dos consumidores tradicionais.

O padrão cromático é o principal atributo considerado para qualificação comercial de uma rocha. Em função das características cromáticas, os materiais são enquadrados como clássicos, comuns ou excepcionais. Os materiais clássicos não sofrem influência de modismos, incluindo mármores vermelhos, brancos, amarelos e negros, bem como granitos negros e vermelhos. Os materiais comuns ou de "batalha", de largo emprego em obras de revestimento, incluem mármores bege e acinzentados, além de granitos acinzentados, rosados e amarronzados. Os materiais excepcionais são normalmente utilizados para peças isoladas e pequenos revestimentos, abrangendo mármores azuis, violeta e verdes, além de granitos azuis, amarelos, multicores e brancos.

As designações comerciais aplicadas são muitas vezes exóticas e enganosas, não espelhando os parâmetros de cor e procedência dos materiais. As formas tradicionais de nomenclatura refletem tais parâmetros (p. ex.: Verde Candeias, Vermelho Capão Bonito, Rosa Sardo, etc.), devendo ser adotadas como base para identificação de novos materiais comercialmente tipificados.

Os produtos comerciais obtidos a partir da extração de blocos e serragem de chapas, que sofrem algum tipo de tratamento de superfície (sobretudo polimento e lustro), são designados como rochas processadas especiais. Tal é o caso dos materiais que no geral aceitam polimento e recebem calibração, abrangendo os mármores, granitos, quartzitos maciços e serpentinitos.

Os produtos comerciais normalmente utilizados com superfícies naturais em peças não calibradas, extraídos diretamente por delaminação mecânica de chapas na pedreira, são por sua vez designados como rochas processadas simples. Para ilustração refere-se que, no Brasil, tal é o caso dos quartzitos foliados (tipo pedra São Tomé, pedra mineira, pedra goiana, etc.), da pedra Cariri, dos basaltos gaúchos, da pedra Miracema, da pedra Macapá, da pedra Morisca, entre outras, referindo-se que apenas a pedra Cariri tem “origem carbonática”.

As ardósias recebem designação específica, sendo os nomes comerciais diferenciados pela cor da rocha. Os serpentinitos tem seus produtos comercializados sob a designação de mármores verdes.


Fonte: www.abirochas.com.br

UTILIDADES DO GESSO

GESSO.

O gesso é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada>, ela perde água, formando o gesso.

É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com agua endurece rapidamente.

Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.
O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas , devido à sua facilidade em absorver água.
O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir. A nós interessa mais o gesso comum ( stucco) encontrado nas lojas de material de construção.

O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande variedade de aplicações:
- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;
- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som e spots de luz;
- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de permitir a construçãode paredes divisórias.



Como endurece o gesso?

No estágio 1 a mistura inicial do sulfato de cálcio hemidratado e àgua .

No estágio 2 a reação com a àgua começa, e o precipitado de sulfato de cálcio dehidratado forma os núcleos de cristalização.

No estágio 3 podemos observar o início do crescimento de cristais a partir dos núcleos.

No estágio 4 os cristais de sulfato de cálcio dehidratado já estão bem crescidos. Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio dehidratado, a mistura consome àgua. O crescimento dos cristais e absorção d'àgua tornam a mistura viscosa.

No estágio 5 os cristais já se tocam e podemos dizer que aqui é o momento de pega inicial. Na prática é aqui que a mistura perde o brilho superficial devida a absorção d'àgua na formação do dehidratado.

No estágio 6 todos cristais estam entrelaçados formando um corpo sólido
Fonte: Gessos Rutenium

O trabalho no gesso

Apesar de endurecer muito rapidamente o gesso permite que você o esculpa depois de rígido... com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta, (martelo, serrote de aço, chave de fenda, esmeril, etc.) mais dura que ele.

Além de muito barato tem uma enorme gama de utilizações, entre elas a de produzir "protótipos" os mais diversos.

O objeto feito em gesso, quando cuidado pode durar muitos anos.

Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados, ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários, etc.).

Sua aplicação é rápida , porém quando se adquire um pouco de pratica o tempo não é problema.

Como guardar o gesso(pó)

1 - O gesso deve ser guardado em local longe de qualquer tipo de umidade (chuva, sereno, ducha, etc.).

2 - Forrar o lugar aonde vai colocar o saco para evitar a umidade do solo.

3 - Deve ser conservado na sua embalagem fechada até a hora de ser usado.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Peneinas granulométricas


PENEIRAS GRANULOMÉTRICAS
O controle granulométrico tem como finalidade:
Determinar a distribuição granulométrica de uma amostra de material (verificar se está condizente com a especificação requerida pelo fornecedor);
Peneiração consiste em separar uma mistura de partículas de diversos tamanhos em duas ou mais porções cada uma delas mais uniforme em tamanho que a mistura original.
Uma peneira separa apenas duas frações que são ditas não classificadas, porque só uma das mediadas extremas de cada fração é conhecida.
Com mais peneiras será possível obter frações classificadas, cada uma das quais satisfazendo as especificações de tamanho máximo e mínimo das partículas conforme a norma NBR NM-ISO 3310.
Temos então uma classificação granulométrica.
Tipos de peneiração:
*Peneiração a seco
* Peneiração a úmido
Tipos de peneiras:
* Peneira estacionária/ estática
* Peneira rotativa
* Peneiras agitadas
* Peneiras vibratórias
Cita- se Abaixo algumas amostras de peneiras granulométricas e uma tabela de espessuras de peneiras.

Peneira Redonda

- Caixilho em aço inox com etiqueta de identificação
- Telas de aço inox
- Embalagem individual em caixa de papelão
- Dimensões mais usuais: 203mm (8") x 50mm (2") de altura
- Outras dimensões:
3"x1"; 3"x2"; 5"x2"; 8"x1"; 15"x2", 15"x5".

Peneira Quadrada ou Retangular

- Caixilho em ferro zincado com etiqueta de identificação
- Telas de aço inox

- Embalagem individual em caixa de papelão
- Dimensões: 500
x 500 x 100mm

PENEIRAS PARA GRANULOMETRIA DE
AGREGADO PETREO E MIN

ÉRIOS GRAÚDOS

Caixilhos quadrados de 50x50 cm e 10 cm de altura. Construídas em chapa de ferro galvanizado e providos de encaixe inferior para formar séries. Estas peneiras recomendam-se também para classificação granulométrica manual. Fornecidas nas malhas n.o 4 (4,Bmm) áté 4” (1O1,6mm). Outras malhas sob consulta, bem como telas de reposição.








Vibrador (agitador) para peneiras.

Construção robusta em ferro estrutural chapeado e pintado a óleo. Suporte com capacidade para acomodar até 6 peneiras. Fundo e tampas acompanham o aparelho. Sistema vibratório acionado por motor elétrico trifásico de 220V.

















segunda-feira, 15 de março de 2010

NORMALIZAÇÃO

NORMALIZAÇÃO

Com o objetivo de padronizar as novas tecnologias, são criadas as normas de especificação na fabricação e qualidade do produto.

Para a criação de uma nova norma, é necessária a solicitação do pedido da criação, na qual o comitê Brasileiro analisa e após o processo de análise do pedido é criada uma comissão de estudo seguindo as etapas na qual são avaliadas por consumidores e produtores. Onde os “Juízes” da norma fazem um projeto para a solicitando de uma nova norma, onde irá a votação com associados da ABNT, logo as sugestões da norma são analisadas e criadas ou não. A inexistência de normas não pode impedir a utilização de uma nova tecnologia, pois isto significaria a inviabilização do desenvolvimento da indústria.
Simultaneamente, o risco de falha quando se emprega uma nova tecnologia é muito maior do que quando se utiliza uma tecnologia tradicional.
Para reduzir o risco novas tecnologias são desenvolvidas e analisadas de acordo com a teoria do desempenho, que seria a avaliação de desempenho de um determinado produto, visando a qualidade necessária para obter um trabalho seguro e confiável.

Fazendo com que as novas tecnologias tenham a necessidade de emissão de certificado de qualidade de seu produto na qual seria outro elemento importante para elevar o nível de qualidade dos produtos e serviços, que consiste na Emissão de Marcas e Certificados de Conformidade para as empresas que demonstram que um produto, serviço, ou sistema de gestão atende às Normas aplicáveis, sejam nacionais, estrangeiras ou internacionais.

CONCRETO FLEXÍVEL


CONCRETO FLEXÍVEL


Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, é capaz de se autoconsertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2).

O autoconserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os concretos normais.

"É como quando você faz um pequeno corte na sua mão, o seu corpo pode se reparar sozinho. Mas se você tem um grande ferimento, então precisará de ajuda. Nós criamos um concreto que se fratura em fissuras pequenas o suficiente para que possa se autoconsertar," explica o professor Victor Li.

Concreto flexível

O novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo, poderia voltar a operar normalmente em poucos dias.

A imagem mostra o grande segredo do concreto, a sua flexibilidade. Os testes mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3% e recuperar integralmente sua resistência - isso equivaleria a esticar uma ponte de concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse.

E, tão logo curada dos danos, a ponte recupera inteiramente sua capacidade de operação. "Nós descobrimos, para nossa surpresa, que quando é forçada de nova após se curar, a peça se comporta como se fosse nova, praticamente com a mesma dureza e resistência," diz Li.

Cimento extra-seco

A capacidade de se autoconsertar do novo concreto deve-se ao uso de um cimento extra-seco que, quando exposto por uma fissura, reage com a água e o dióxido de carbono do ambiente para formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de molhagem e secagem.

A imagem ao lado mostras as "cicatrizes" do concreto, as linhas brancas de carbonato de cálcio que se formam depois que o processo de cura se completa.

O processo de autoconserto atinge 100% de eficiência quando as fissuras individuais têm menos do que 50 micrômetros, mas o processo opera com aberturas de até 150 micrômetros.

Concreto reforçado com fibras

O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais flexível do que o concreto tradicional e se comporta mais como um metal do que como um vidro.

O concreto tradicional é considerado uma cerâmica, sendo rígido e quebradiço, suportando um estiramento máximo de 0,01% antes de se partir. Já o ECC dobra-se sem se quebrar, suportando um estiramento máximo de 5% (a recuperação total dá-se até os 3%).

Hoje, os construtores reforçam o concreto com barras de aço, com o objetivo de manter as trincas tão pequenas quanto possível. O problema é que essas trincas, por minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a resistência da construção ao longo dos anos.

O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão.