segunda-feira, 15 de março de 2010

NORMALIZAÇÃO

NORMALIZAÇÃO

Com o objetivo de padronizar as novas tecnologias, são criadas as normas de especificação na fabricação e qualidade do produto.

Para a criação de uma nova norma, é necessária a solicitação do pedido da criação, na qual o comitê Brasileiro analisa e após o processo de análise do pedido é criada uma comissão de estudo seguindo as etapas na qual são avaliadas por consumidores e produtores. Onde os “Juízes” da norma fazem um projeto para a solicitando de uma nova norma, onde irá a votação com associados da ABNT, logo as sugestões da norma são analisadas e criadas ou não. A inexistência de normas não pode impedir a utilização de uma nova tecnologia, pois isto significaria a inviabilização do desenvolvimento da indústria.
Simultaneamente, o risco de falha quando se emprega uma nova tecnologia é muito maior do que quando se utiliza uma tecnologia tradicional.
Para reduzir o risco novas tecnologias são desenvolvidas e analisadas de acordo com a teoria do desempenho, que seria a avaliação de desempenho de um determinado produto, visando a qualidade necessária para obter um trabalho seguro e confiável.

Fazendo com que as novas tecnologias tenham a necessidade de emissão de certificado de qualidade de seu produto na qual seria outro elemento importante para elevar o nível de qualidade dos produtos e serviços, que consiste na Emissão de Marcas e Certificados de Conformidade para as empresas que demonstram que um produto, serviço, ou sistema de gestão atende às Normas aplicáveis, sejam nacionais, estrangeiras ou internacionais.

CONCRETO FLEXÍVEL


CONCRETO FLEXÍVEL


Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, é capaz de se autoconsertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2).

O autoconserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os concretos normais.

"É como quando você faz um pequeno corte na sua mão, o seu corpo pode se reparar sozinho. Mas se você tem um grande ferimento, então precisará de ajuda. Nós criamos um concreto que se fratura em fissuras pequenas o suficiente para que possa se autoconsertar," explica o professor Victor Li.

Concreto flexível

O novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo, poderia voltar a operar normalmente em poucos dias.

A imagem mostra o grande segredo do concreto, a sua flexibilidade. Os testes mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3% e recuperar integralmente sua resistência - isso equivaleria a esticar uma ponte de concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse.

E, tão logo curada dos danos, a ponte recupera inteiramente sua capacidade de operação. "Nós descobrimos, para nossa surpresa, que quando é forçada de nova após se curar, a peça se comporta como se fosse nova, praticamente com a mesma dureza e resistência," diz Li.

Cimento extra-seco

A capacidade de se autoconsertar do novo concreto deve-se ao uso de um cimento extra-seco que, quando exposto por uma fissura, reage com a água e o dióxido de carbono do ambiente para formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de molhagem e secagem.

A imagem ao lado mostras as "cicatrizes" do concreto, as linhas brancas de carbonato de cálcio que se formam depois que o processo de cura se completa.

O processo de autoconserto atinge 100% de eficiência quando as fissuras individuais têm menos do que 50 micrômetros, mas o processo opera com aberturas de até 150 micrômetros.

Concreto reforçado com fibras

O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais flexível do que o concreto tradicional e se comporta mais como um metal do que como um vidro.

O concreto tradicional é considerado uma cerâmica, sendo rígido e quebradiço, suportando um estiramento máximo de 0,01% antes de se partir. Já o ECC dobra-se sem se quebrar, suportando um estiramento máximo de 5% (a recuperação total dá-se até os 3%).

Hoje, os construtores reforçam o concreto com barras de aço, com o objetivo de manter as trincas tão pequenas quanto possível. O problema é que essas trincas, por minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a resistência da construção ao longo dos anos.

O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão.